Palavras Finais
É assim: Eu encerro por aqui minha obra, estúpida, que nada fez à mim a não ser consumir meu inútil tempo nessa vida. Deixo essas palavras podres para quem quiser ler. Na esperança que meus versos mudem alguem que não eu.
Rasgo as prosas nunca terminadas, quebro os lápis para evitar as tentações e espero, com severo desejo, que tudo vire o seco pó dentro de mim. Não deixando inspiração alguma sair por qualquer fio de meu traumatismo.
Não esperem que minhas palavras sejam brilhantes como diamantes eternos. Elas são tão sujas quanto certos pensamentos que levam. Evito terminar esses verbos com uma frase que doesse os olhos. Poderia dizer milhares de versos dolorosos para ferir os leitores, mas nada disso me importa.
Encerro por aqui minha última obra, tão mansa quanto todas as outras. Tão repetida como as palavras de bom dia. Tão fulgás como todos os amores.
Thiago Augusto
(26-11-05)
(26-11-05)
2 Comments:
Perdoe-me Thiago,
Mas não posso crê que estás a falar sério...recuso-me a acreditar em suas palavras,elas nunca hão de ser derradeiras...
Adoro o seu trabalho o suficiente para sempre acompanha-lo, onde quer que ele vá.
Beijos.
MAs quer saber.... acho que vc me pegou.. e esse é só mais um conto e eu estou confundido os papeis ...
beijos
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