São Jeremias - Parte II
Comunicou-se com seu amigo que cursava medicina na época, após um breve esclarecimento da situação, e não sem muita insistência, conseguiu um falso diagnóstico de esquizofrenia de um médico supostamente residente em Aracaju e foi remanejado para o São Jeremias por excesso de contingente nas demais instituições.
Daniel chegou não muito confortável ao seu novo e temporário lar com uma belíssima camisa de força e após um breve exame do médico residente (superficial para dizer o mínimo) ele foi injetado com alguma substância que o ajudou a esquecer-se onde estava. Acordou no outro dia.
“Devo ter tomado todas!”, pensou e logo que caiu em si viu os “loucos” ao seu redor. Uns cheiravam seu corpo, outros o apalpavam e outros apenas olhavam. Levantou-se em um sobressalto e saiu atordoado e compadecido das figuras quase fantasmagóricas que agora desviavam-se de sua vista em direção à penumbra, de onde tinha apenas a sensação de ser observado. “Filho bastardo de barão ou inimigo político de alguém?” foi o que uma vulto perguntou-o antes de revelar-se à luz.
Daniel chegou não muito confortável ao seu novo e temporário lar com uma belíssima camisa de força e após um breve exame do médico residente (superficial para dizer o mínimo) ele foi injetado com alguma substância que o ajudou a esquecer-se onde estava. Acordou no outro dia.
“Devo ter tomado todas!”, pensou e logo que caiu em si viu os “loucos” ao seu redor. Uns cheiravam seu corpo, outros o apalpavam e outros apenas olhavam. Levantou-se em um sobressalto e saiu atordoado e compadecido das figuras quase fantasmagóricas que agora desviavam-se de sua vista em direção à penumbra, de onde tinha apenas a sensação de ser observado. “Filho bastardo de barão ou inimigo político de alguém?” foi o que uma vulto perguntou-o antes de revelar-se à luz.
continua...
Eduardo Leite
Eduardo Leite
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