Vinte anos, dez minutos
Estava ali há cinco minutos. A porta atrás dele lhe dava a segurança de que precisava naquele momento. Tinha medo de afastar-se dela, mas seria necessário. Não poderia mais adiar aquilo.
Olhou ao redor. Viu que pagara pouco pelo conforto daquele quarto. Limpo e aconchegante. Cama bem arrumada, televisão, frigobar, banheiro. Nem tão bom para passar um mês nem tão ruim para não passar uma semana. Para ele que passaria apenas uma noite, era perfeito.
Aproximou-se da cama, localizada na frente da porta. A jovem estava deitada. Vestia uma blusa vermelha. Bem apertada e decotada, valorizava seus seios. Também uma saia de jeans leve, azul escuro. Nem tão longa nem tão curta. Se ela estivesse de pé, meio palmo de suas coxas ficaria à mostra.
Mas ela estava deitada, apoiada nos cotovelos. Suas pernas, em posição de parto, deixavam transparecer bem mais do que pedaços de coxas.
Ele a admirava, ainda de pé. Era mesmo uma mulher muito bonita. Escuros olhos castanhos, cabelos negros, boca pequena, pele branca, nariz fino e reto. Perfeito. Seus seios lhe bastavam, nem grandes nem pequenos. Médios, duros, ímãs. Suas pernas eram fortes, coxas volumosas. Precisavam assim ser, ou então não poderiam sustentar seus elogiados quadris.
Tão belos que pediu para ela deitar-se de bruços. E depois, ficar de quatro.
Ela obedecia. Não achava estranho. Estava acostumada a fazer aquilo.
Agora estava novamente apoiada nos cotovelos, com as pernas deitadas, dessa vez.
Ao contrário do que imaginara, não estava nervoso. De quatro sobre ela, beijou-a. E foram iniciados os trabalhos.
Sua primeira vez em vinte anos.
Olhou ao redor. Viu que pagara pouco pelo conforto daquele quarto. Limpo e aconchegante. Cama bem arrumada, televisão, frigobar, banheiro. Nem tão bom para passar um mês nem tão ruim para não passar uma semana. Para ele que passaria apenas uma noite, era perfeito.
Aproximou-se da cama, localizada na frente da porta. A jovem estava deitada. Vestia uma blusa vermelha. Bem apertada e decotada, valorizava seus seios. Também uma saia de jeans leve, azul escuro. Nem tão longa nem tão curta. Se ela estivesse de pé, meio palmo de suas coxas ficaria à mostra.
Mas ela estava deitada, apoiada nos cotovelos. Suas pernas, em posição de parto, deixavam transparecer bem mais do que pedaços de coxas.
Ele a admirava, ainda de pé. Era mesmo uma mulher muito bonita. Escuros olhos castanhos, cabelos negros, boca pequena, pele branca, nariz fino e reto. Perfeito. Seus seios lhe bastavam, nem grandes nem pequenos. Médios, duros, ímãs. Suas pernas eram fortes, coxas volumosas. Precisavam assim ser, ou então não poderiam sustentar seus elogiados quadris.
Tão belos que pediu para ela deitar-se de bruços. E depois, ficar de quatro.
Ela obedecia. Não achava estranho. Estava acostumada a fazer aquilo.
Agora estava novamente apoiada nos cotovelos, com as pernas deitadas, dessa vez.
Ao contrário do que imaginara, não estava nervoso. De quatro sobre ela, beijou-a. E foram iniciados os trabalhos.
Sua primeira vez em vinte anos.
Rafael Rodrigues
1 Comments:
Nada como um bom elogio ou um espectativa superada.
Adorei o texto.
obrigada
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home